19 de ago. de 2011

Carta Para Minha Mãe

Isabela Kalikoski


Me pergunto todos os dias por onde você deve estar andando, por onde tem deixado seu rastro de alegria. Sinto tanta falta de ter o seu sorriso naqueles momentos de felicidade, de ter os seus abraços e aquele carinho de mãe que só você sabia me dar, de ter aquele colo nos momentos de tristeza. Essa saudade não me abandona nunca, e sabe, não quero que me abandone! Vai estar sempre aqui coladinha comigo, me fazendo companhia em todas as conquistas e em todas as derrotas, como você me acompanharia se estivesse ao meu lado. É daquelas saudades de apertar o coração, sabe como é? Mas ao mesmo tempo tão boa e doce, pois foram tantos momentos prazerosos e importantes que passamos juntas. De vez em quando ela vem e me derruba tão ferozmente. É claro, acontece quando me dou conta de que nunca mais a verei, ou que não terei mais a sua mão para ter onde segurar. No entanto, sei que estaremos sempre de mãos atadas, pois nosso amor e amizade são muito fortes para se quebrarem. Os laços verdadeiramente fortes não se desfazem devido a uma separação momentânea.

Te amo eternamente e sinto muito sua falta!

13 de ago. de 2011

Mãe Lua

Isabela Kalikoski

Tu és a rainha do anoitecer, a mãe de todos os astros.
Peço a ti que trilhe meus caminhos quando houver escuridão.
E que me envolva com sua energia quando houver fraqueza.
Peço a ti que me acompanhe quando houver solidão.
E que me acaricie quando houver tristeza.

7 de ago. de 2011

Armaduras do Coração

Isabela Kalikoski

Passei por certas experiências que me tornaram uma pessoa mais fria, agressiva e impaciente. Ando procurando dentro de mim aquela pessoa meiga, carinhosa e sensível que sempre fui. Ando procurando pelas minhas boas qualidades, as quais marcavam minha personalidade. No entanto, ultimamente, só consigo ver defeitos. As características ruins que sempre existiram estão sobressaindo, estão se destacando como uma nova personalidade. Eu mudei, e para pior. Procuro voltar a ser a pessoa que era, mas não me encontro por dentro, não sei mais ser aquela pessoa a qual adorava. Ando distante de tudo e de todos, vivendo num mundinho fechado que criei para mim como um refúgio dos meus problemas, porém toda vez que procuro esse refúgio, me afundo ainda mais na minha solidão, me fecho para o resto do mundo e me travo para qualquer pessoa que tente se aproximar. São atitudes inconscientes, para minha própria proteção. Mecanismos de autodefesa que criei para não sofrer, com medo que essa dor aumente cada vez mais. Só tem um problema nisso tudo, esse escudo que criei é o que está causando toda essa dor e toda essa mudança, e não aprendi me desarmar.